Atividades
de História - 7ºB 29-9-2020 Prof. Edson Melo
Na aula de hoje, continuaremos a estudar as transformações
culturais, religiosas, políticas e cientificas que ocorreram na Europa Moderna.
Na aula de hoje,
vamos ver o que a Igreja Católica fez, para tentar resgatar seus valores,
criticados pela Reforma Protestante (aula anterior)!
Contrarreforma
A contrarreforma é entendida como a reação da Igreja Católica ao avanço do
protestantismo pela Europa. Ela se deu por meio de uma série de ações
realizadas pela Santa Sé, que incluíram a catequização de pessoas por meio dos jesuítas, a
reativação do tribunal da Inquisição,
a proibição de certos livros etc. Alguns dos princípios estabelecidos para a
reforma da Igreja Católica foram debatidos durante o Concílio de Trento.
A
contrarreforma foi o esforço da Igreja Católica para barrar o protestantismo e seu avanço pela Europa.
No entanto, alguns historiadores apontam que já existia de modo embrionário uma reforma
na Igreja conduzida desde o final do século XV, com Francisco de Cisneros,
na Espanha, sendo um caso.
Da
Espanha também veio Inácio
de Loyola, o fundador da Companhia de Jesus, mais conhecida
aqui como Ordem Jesuíta. Alguns historiadores entendem os jesuítas como uma
reação católica contra o protestantismo. Essa interpretação foi feita porque os
jesuítas acreditavam na difusão do catolicismo pelo mundo por meio das missões
de catequese.
Outros historiadores não entendem a fundação
da Ordem dos Jesuítas, em 1535, como um acontecimento inserido em uma relação
de causa e efeito, com a causa sendo a reforma protestante, mas eles concordam
que seus representantes cumpriram um papel fundamental no fortalecimento da
Igreja Católica a partir da segunda metade do século XVI, pois espalharam o
catolicismo pelo mundo.
Umas
das medidas tomadas para a reforma do clero católico foi a criação de seminários que garantiam uma
melhor formação dos sacerdotes. Por meio dessa decisão, foi definido que padres
deveriam estudar em seminários e que seu sacerdócio só poderia iniciar-se após
completarem 25 anos. Além disso, medidas mais enérgicas foram tomadas, pois o papa Paulo III, em 1542,
deu início à Inquisição Romana, uma das
respostas de Roma ao crescimento do protestantismo.
A Inquisição era uma
instituição que promovia a perseguição aos hereges, e sua atuação foi
muito forte entre os séculos XII e XIV, perdendo um pouco de sua força durante
o século XV. Por meio do papa Paulo III, a Inquisição ganhou força novamente e
foi utilizada como forma de silenciar aqueles que não professavam o
catolicismo.
Concílio de Trento